Mitos e lendas sobre a Aurora Boreal
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Artigos exclusivos sobre a Aurora Boreal, os destinos do Ártico e experiências inesquecíveis!
O planeta Terra é um lugar impressionante! Algumas regiões mais quentes, outras mais frias e ainda há as que congelam quando chega o inverno, mesmo já sendo lugares onde o frio predomina.
Essa diversidade de clima e, consequentemente, de paisagens, abriga seres que sobrevivem ao extremo frio e ao extremo calor, se adaptando perfeitamente ao ritmo imposto pela natureza.
No caso do Pólo Norte do planeta, uma das regiões mais gélidas, as temperaturas podem chegar aos impressionantes 40°C abaixo de zero. Então você se pergunta: como é possível a vida animal nessa região?
Já falamos aqui em nosso Blog sobre incríveis animais capazes de resistir a locais inóspitos: no artigo Surpreenda-se com a fauna que habita o Ártico e também no artigo Os charmosos Puffins.
Hoje, vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto, apresentando outros animais que vivem no Ártico. Desta vez, seus nomes são bastante inusitados. Vamos ver?
Essa ave marinha é facilmente confundida com uma gaivota. Vistas de longe, têm aparência semelhante. Porém no detalhe, encontramos diferenças. A começar que o Fulmar do Norte habita apenas o Hemisfério Norte, daí o seu nome. A nomenclatura pode ser também fulmar glacial, fulmar ártico ou pardela branca.
É uma ave subártica do gênero Fulmarus e da família Procellariidae que vive nos oceanos, planando nas águas com as asas esticadas, assim como outras espécies de aves marinhas, porém o fulmar realiza mais batidas de asas. Se alimentam de peixes, por isso planar sobre as águas é uma grande vantagem, já que facilita a sua pesca.
O fulmar do norte é uma ave corpulenta e pode ter cabeça, pescoço e corpo brancos, com asas, dorso e cauda cinzas. Ou pode ser completamente acinzentado. Possui bico curto e amarelo, com narinas tubulares.
Ao avistar esse animal, você pensa: “é uma foca!”. Sim, são da mesma família, mas existem muitas espécies diferentes, e o selo anelado vive nas regiões árticas e subárticas do Hemisfério Norte. São muito vistos no Mar Báltico, no Mar da Noruega, no Estreito de Bering e na Baía de Hudson.
Tem esse nome devido aos seus pelos serem escuros, geralmente na cor preta, com anéis na cor prateada nas costas, barriga e laterais. É menor que as outras focas, porém tão rechonchuda quanto. Tem a cabeça pequena e o focinho curto.
O hábito do selo anelado é repousar em blocos de gelo mais densos, por isso são presas fáceis de ursos polares, tubarões ou raposas do Ártico. Se alimentam de variados frutos do mar, principalmente o bacalhau do Ártico e o camarão.
Esta ave não é marinha, permeia mais as regiões serranas e montanhosas, principalmente os picos nevados. Por isso pode ser vista por todo o Hemisfério Norte, desde a Groenlândia, passando pelo norte das Américas, até a Europa e a Ásia. No inverno, migram para outras regiões da Europa Central, permanecendo um período na costa da Bélgica, Áustria, Hungria e outros países.
Tem esse nome por ser granívora, ou seja, se alimenta de sementes ou grãos, então procura por esses alimentos no chão, na neve ou onde estiver, dando a impressão de estar escrevendo. São aves pequeninas, medindo entre 17 e 19 centímetros, com peso médio de 42 gramas.
A coloração da plumagem muda conforme o período do ano. Os machos têm penas brancas e pretas no verão e, no inverno, ganham um tom castanho. Já as fêmeas, no verão, ficam com tons acinzentados. O bico é amarelo com a ponta preta.
Também denominada de raposa do Ártico ou raposa polar, esse animal suporta as mais geladas temperaturas do Ártico. Tem porte menor que as outras raposas, medindo entre 70 centímetros e 1 metro de comprimento, com no máximo 28 centímetros de altura, pesando de 2 a 7 quilos.
Tem patas bem peludas, focinho e orelhas pequenas. A pelagem é muito alva, algumas vezes acinzentada, uma brancura que ajuda na sua camuflagem entre as neves. Também tem o hábito de cavar para fazer tocas com muitos túneis, tanto para fugir de predadores quanto para se abrigar e a seus filhotes.
Percorre muitos quilômetros para caçar e se alimentar de pequenos mamíferos, caranguejos e peixes, bem como pequenas aves marinhas e seus ovos, quando nas encostas.
Impressionante mamífero marinho que habita as regiões polares do Hemisfério Norte, as belugas ou baleias brancas são vistas desde a costa da Groenlândia até o Mar da Noruega. Mas, já houve raros avistamentos nas costas do Alasca e do Canadá, no outono e inverno de seus habitats naturais, devido às grandes formações de blocos de gelo.
Vivem em grandes grupos, entre 30 e 100 indivíduos. Elas têm a pele branca; sem barbatanas dorsais, o que facilita nadar por entre o gelo; um orifício respiratório; dentes cônicos e uma grossa camada de gordura que as permite sobreviver nas baixíssimas temperaturas.
Chegam a pesar 1,5 toneladas, com até 5 metros de comprimento, em um corpo de extremidades cônicas, cabeça pequena, bico curto e testa proeminente, que tem a função de ecolocalização.
Este último atributo a ajuda na captura de alimentos, pois a beluga emite um sinal sonoro de alta frequência, atordoando suas presas, como lulas, peixes menores e até sedimentos marinhos. É por conta desses sinais sonoros que também são chamadas de “canários do mar”.
Habitar lugares remotos e inóspitos depende de muita adaptação às mudanças locais e climáticas, uma capacidade inerente desses animais. Já dizia Charles Darwin: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente. Quem sobrevive é o mais disposto à mudança”.
Você pode ter a sorte de avistar vários desses animais incríveis do Ártico em santuários e parques nacionais. Programe sua viagem com a Borealis Expedições!
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