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Esse lugar une amantes de aventuras, de ficção científica, do Ártico e de formações geológicas impressionantes. O monte Snæfells de Júlio Verne é não só real, mas também um dos pontos mais emblemáticos da Islândia, com belezas naturais de tirar o fôlego até dos viajantes mais experientes. Quer descobrir o que torna o Snæfells tão especial? Então continue por aqui!
Em 1864, o escritor francês Júlio Verne publicou um dos mais influentes romances da história da ficção científica. Viagem Ao Centro Da Terra narra as aventuras de três homens – um cientista, seu sobrinho e um guia islandês – em busca de um mundo subterrâneo. A entrada para esse mundo? O célebre monte Snæfells.
Na história, a cratera do vulcão inativo é uma das entradas de um sistema de túneis vulcânicos que leva a um cenário pré-histórico, intocado pela humanidade. Outra ponta desse complexo labirinto subterrâneo seria Stromboli, uma ilha vulcânica na Itália.
Essa jornada extraordinária em um cenário surreal ganhou inúmeras traduções e adaptações. Até hoje, é facilmente um dos títulos mais conhecidos na ficção científica. Mas tudo que acontece da borda da cratera em diante na história não passa mesmo disso, ficção. A realidade do imponente Snæfells nós vamos descobrir agora.
O Monte Snæfells é um dos mais de 40 vulcões em solo islandês. Coberto de gelo, ele é localizado na península de Snæfellsnes, no oeste da ilha e tem 1.446 metros de altura.
A geologia do Snæfells é fascinante. Trata-se de um estratovulcão – ou seja, um vulcão cônico composto por muitas camadas (estratos) de lava endurecida e tefra, que é o material sólido expelido durante erupções. O vulcão ainda é considerado ativo, mas sua última erupção aconteceu por volta do ano 200 da Era Comum. Ele também é coberto pelo glaciar Snæfellsjökull, cujo nome combina ‘Snæfell’ (Montanha nevada) e ‘jökull’ (Glaciar).
A complexidade geológica do Monte Snæfells atrai cientistas de todo o mundo, interessados em entender a formação e evolução dos vulcões. A presença de diferentes tipos de rochas, como basalto, andesito e riolito, contribui para sua diversidade geológica.
Além de sua relevância geológica e da ajudinha de Júlio Verne na popularização do vulcão, o Snæfellsjökull é uma atração popular por vários motivos. A península de Snaefellsnes, onde o vulcão está localizado, é uma região natural e culturalmente muito rica e recebe turistas durante todo o ano.
O Snæfells batiza tanto a península quanto o Parque Nacional Snæfellsjökull, tamanha sua relevância. A combinação de vulcão e glaciar rende uma vista belíssima, e o desafio de subir e descer o monte também pode ser parte da aventura. Trilhas, esqui e snowboarding estão na lista de atividades para quem quiser conhecer o lado mais radical do Snæfells. Do topo do vulcão, se conquista uma vista privilegiada da península e do grandioso Oceano Atlântico.
Não faltam opções para quem quer ver de perto este gigante vulcânico. Para descobrir a melhor pra você, confira os caminhos possíveis para chegar aos pés do Snæfellsjökull:
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