Qual a diferença entre países nórdicos e escandinavos?

Quando pensamos em paisagens nevadas, Aurora Boreal e outras belezas clássicas do inverno, logo vem à mente o norte da Europa. Alguns chamam essa região de Escandinávia, outros de países nórdicos. Mas, afinal, qual a diferença entre países nórdicos e escandinavos?

Quais são os países nórdicos e escandinavos?

No cenário atual, o uso comum do termo ‘Escandinávia’ refere-se a Dinamarca, Noruega e Suécia, enquanto os ‘países nórdicos’ englobam Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, incluindo também territórios como as Ilhas Faroé.

Entretanto, vale notar que tanto Svalbard quanto Groenlândia, apesar de serem territórios de países nórdicos e escandinavos, são classificados separadamente. Isso porque países nórdicos são reconhecidos como territórios que foram ocupados pelos povos nórdicos, popularmente chamados de vikings.

Diferenças culturais entre nórdicos e escandinavos

História: A Escandinávia possui uma história e cultura mais coesa em comparação com os países nórdicos como um todo, unificada por uma presença forte dos vikings ao longo dos séculos, além do povo Sámi que ocupa a região da Lapônia até hoje.

Língua: As línguas escandinavas (sueco, dinamarquês e norueguês) são todas de origem germânica e muito similares, possibilitando que falantes de cada língua entendam uns aos outros, enquanto finlandês e islandês são línguas bastante distintas.

Geografia: A Islândia é uma ilha vulcânica, geograficamente separada da Escandinávia. Além da distância física, a cultura islandesa é muito afetada pela geografia local e, por isso, se destaca dos países escandinavos.

Origem dos termos

Em termos etimológicos, ‘nórdico’ deriva do latim “nordicus”, que significa “do norte”. Utilizado pelos romanos para referir-se aos povos do norte europeu, incluindo Escandinávia, Finlândia e Báltico, o termo também se relaciona à mitologia nórdica, as crenças dos povos germânicos antes da cristianização.

Já ‘Escandinávia’ origina-se do antigo nome da região de Scania, no sul da Suécia, e foi mencionado pela primeira vez no século I d.C. pelo escritor Plínio, o Velho. Ao longo do século XIX, o termo passou a abranger toda a península escandinava. Assim, enquanto os países nórdicos e escandinavos compartilham afinidades, suas diferenças históricas, linguísticas e geográficas contribuem para uma tapeçaria cultural diversificada e fascinante.

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