Blog

Artigos exclusivos sobre a Aurora Boreal, os destinos do Ártico e experiências inesquecíveis!

Caça à aurora boreal: quais os desafios envolvidos?

Ver a Aurora Boreal no Ártico é uma experiência inigualávél, mas é preciso estar preparado para os desafios relacionados a um fenômeno natural.

Caçar a aurora boreal é uma vivência única para qualquer viajante em busca de novas experiências. Mas, como a própria expressão sugere, a caça vai muito além de contemplar a beleza esverdeada do céu. É preciso preparo e a consciência de que é necessário vencer alguns desafios para poder aproveitar tudo o que esse acontecimento da natureza oferece.

Tempo, escuridão, análise de diversos gráficos, temperatura e até inclinação terrestre. Esses e outros fatores podem ser considerados “gargalos” durante uma caçada à aurora boreal. A boa notícia é que, com a experiência da Borealis, transpor esses desafios é algo que está ao alcance de qualquer turista.

Descubra como, no texto a seguir:

Temperatura glacial

No Ártico, o frio pode chegar a -40ºC em situações extremas dependendo da época e da localização. Se o turista não se preparar para isso, pode desperdiçar a oportunidade de vivenciar momentos únicos nessas regiões remotas do norte. Mas, o mercado oferece roupas e acessórios de alta tecnologia para nos sentirmos confortáveis mesmo em baixas temperaturas.

1. Segunda pele:

a peça é fininha, ocupa pouco espaço na mala e deve ser usada todos os dias por baixo das roupas mais pesadas. Ela favorece o equilíbrio térmico, pois não só protege contra o frio, o vento e a umidade, como mantém o corpo aquecido.

2. Acessórios:

coloque na lista toucas, tampões de ouvido, golas em fleece, cachecóis, luvas térmicas (as confeccionadas apenas com lã não funcionam) e meias térmicas (pode até usar duas camadas).

3. Calçados:

invista em botas para a neve que sejam impermeáveis e à prova de frio. É ideal usá-las todos os dias e, embora, sejam mais caras, valem a pena o investimento.

4. Casacos e calças:

procure por peças impermeáveis e corta-vento. Entenda que um dia a -4°C sem vento é totalmente diferente de -4°C com vento. O vento potencializa a sensação de frio.

5. Manteiga de cacau: compre várias, porque normalmente se perdem durante as caçadas, mas não essenciais para a proteção dos lábios, que podem ser queimados pelo frio sem essa camada protetora.

6. Heat packs: são almofadinhas que esquentam conforme movimentadas e podem ser colocadas dentro das luvas e calçados. O calor desse produto permanece, em média, por quatro horas.

Observação: em alguns pacotes da Borealis já está incluído um kit de roupas especiais para o frio extremo. Consulte nossa equipe de especialistas.

Hospedagem

Primeiro, jamais se deve “mochilar” no Ártico: dormir ao relento no glacial não é uma boa ideia. Por lá, a hospedagem pode até parecer um problema, mas só parece. As caçadas podem ser confortáveis para um padrão de expedições, caso o viajante saiba onde irá se hospedar. Nas cidades mais urbanizadas pode-se optar por redes de hotéis, ao passo que nos lugares mais distantes, há pequenas pousadas ou chalés confortáveis no estilo rústico da região.

Deslocamento

Janeiro traz consigo um pouco de luz quando a noite polar começa a ir embora. Enquanto no Brasil, por exemplo, o calor toma conta, no Ártico, as temperaturas caem bastante, o que significa neve, muita neve! Embora ela seja protagonista de belas paisagens, a neve tende a engessar os caçadores por conta das estradas e da dificuldade de deslocamento.

Para esta época vale o alerta: não tente dirigir na neve, pois o seu bom desempenho como motorista na cidade tropical não será o mesmo no Ártico. As estradas podem ser perigosas e estreitas nessas condições, logo a direção deve estar nas mãos de motoristas profissionais, guias que conheçam o local e que estejam certificados para conduzir turistas pelas estradas congeladas.

Escuridão

A escuridão pode desencadear vários problemas durante a expedição, portanto, os cuidados devem ser redobrados, por exemplo, com lanternas potentes que ajudarão no caminho. Mas, mesmo assim, a dica é: fuja da poluição luminosa. Assim como a lua cheia, a iluminação artificial das cidades atrapalha muito o sucesso das caçada. Logo, raramente você conseguirá ver uma aurora em locais iluminados e essas luzes ainda atrapalharão suas fotos.

Busque por locais escuros, porém seguros, e que proporcionem uma visão ampla do horizonte. Com grande conhecimento sobre cada uma das regiões, nossas equipes locais dão preferência para locações com belas paisagens, além de um primeiro plano interessante para a composição de belas fotos como recordação.

Fotografias

Pode parecer simples fotografar a aurora boreal, mas não é. Nem todo tipo de câmera consegue captar esse fenômeno. É necessário regular o tempo de exposição (normalmente de 8 a 15 segundos) e ter uma lente grande angular, com uma boa abertura (f/2.8) e regulagem de ISO. Hoje em dia, há celulares que conseguem regular essas configurações, mas a câmera precisa estar bem estática, ou seja, não se deve fotografar com as mãos, é preciso um tripé ou um apoio fixo.

Observação: em alguns pacotes da Borealis já estão incluídos o empréstimo do tripé, bem como um kit diário de fotos profissionais que os turistas recebem por e-mail em até 24h após cada caçada. Consulte nossa equipe para mais informações.

Cansaço

É cansativo? Sim! Mas não tenha preguiça. Quando estiver bem confortável e quentinho no hotel, pense que foi lá para ver a aurora boreal e não para descansar. Levante-se e vá à caça. Além disso, nunca desista, sua primeira experiência com a aurora pode acontecer depois das 3h da manhã do último dia, por exemplo – poucas horas antes de embarcar de volta para casa.

E lembre-se: a aurora boreal não marca hora, ela aparece quando existem condições climáticas apropriadas e desde que esteja escuro. Logo, é importante reservar uma quantidade suficiente de caçadas para aumentar as chances de sucesso.

Posts relacionados