Viagem de Aurora Boreal com idosos: é possível?
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As festas de Natal e Ano Novo aqui no Brasil já são incríveis, mas que tal viver um fim de ano com aquela magia que só o Ártico tem? Pinheiros, neve, friozinho e muito mais te esperam durante as festividades no Hemisfério Norte. Neste post vamos descobrir algumas das tradições de fim de ano mais diferentes, dos destinos mais fantásticos do mundo!
Yule é uma festa de inverno pré-cristã celebrada pelos povos germânicos, principalmente na Escandinávia e no norte da Europa. Tradicionalmente, abrangia desde o Solstício de Inverno (por volta de 21 de dezembro) até a Noite de Reis (5 ou 6 de janeiro), marcando os dias mais curtos e as noites mais longas do ano.
Com a cristianização da Europa, as tradições de Yule gradualmente se fundiram às celebrações de Natal. A celebração do nascimento de Jesus Cristo foi colocada por volta no mesmo período de Yule, e muitos costumes pagãos foram adaptados para se encaixar na narrativa cristã. Hoje, as palavras Natal e Yule são praticamente sinônimos em muitos países e tradições pagãs se incorporam à maior festa cristã.
A Finlândia hoje é conhecida como a casa oficial do Papai Noel, aquele senhor simpático e risonho de roupas vermelhas, mas nem sempre foi assim. Ao contrário do alegre Bom Velhinho ser popularizado, quem viajava de trenó puxado por renas durante o Natal finlandês era o Joulupukki.
Bem diferente do senhorzinho que encontramos hoje em Rovaniemi, Joulupukki veste um casaco de pele de cabra e suas renas não voam, apenas deslizam pela neve. Como toda tradição de origem pagã, são muitas as histórias sobre ele. Para algumas pessoas, o Joulupukki é uma criatura feia que assusta crianças, enquanto outros acreditam que ele seja um tipo de espírito que ajuda as pessoas a se preparem para o Yule.
Em vez de um Papai Noel, os islandeses têm 13 travessos Yule Lads que visitam as casas durante os 13 dias que antecedem o Natal. Cada Yule Lad tem uma personalidade diferente e prega peças em crianças que não se comportaram bem. É tradição que as crianças deixem sapatos na janela para os Yule Lads deixarem sua lembrança: crianças boas ganham prendinhas, enquanto crianças mal comportadas ganham batata podres.
O brasileiro adora uma superstição de fim de ano. Pular sete ondinhas, guardar sementes na carteira, fazer promessas ou até fazer uma fezinha na loteria estão na agenda de muita gente para o Réveillon. Na Noruega, também existem superstições bastante persistentes.
Na Véspera de Natal, os noruegueses escondem suas vassouras para evitar que as bruxas as peguem emprestadas e voem para causar travessuras. Parece que os países do Ártico lidam muito com criaturas travessas nessa época do ano.
O fim de ano chega duas vezes na Groenlândia. Isso porque a Groenlândia é um território autônomo que pertence ao Reino da Dinamarca. Isso significa que eles observam muitas das mesmas tradições, incluindo as celebrações da virada de Ano Novo. No entanto, a Groenlândia tem uma diferença de quatro horas em relação à Dinamarca. Isso significa que, quando o relógio marca meia-noite na Dinamarca, são apenas 20:00 na Groenlândia. Isso permite que os groenlandeses celebrem o Ano Novo duas vezes:
Primeira vez às 20:00: os groenlandeses brindam ao Ano Novo dinamarquês com amigos e familiares, muitas vezes desfrutando de pratos tradicionais dinamarqueses de Ano Novo, como kransekage (um bolo em forma de anel) e flæskesteg (barriga de porco assada). Segunda vez à meia-noite: quando seu próprio horário local atinge a meia-noite, os groenlandeses celebram o Ano Novo groenlandês com ainda mais festividade. Essa segunda celebração geralmente envolve fogos de artifício, fogueiras e música e dança tradicionais groenlandesas.
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