
Com saunas autênticas, florestas mágicas, luzes da Aurora Boreal e uma cidade onde é Natal o ano todo, não fica difícil entender porque a Finlândia é, sem dúvidas, o país mais feloiz do mundo.
Entre montanhas dramáticas, mares profundos e tundras silenciosas, pulsa uma vida surpreendente. O Ártico, muitas vezes imaginado como um deserto de gelo e neve, é, na verdade, um santuário vibrante para criaturas que aprenderam a florescer no extremo.
A fauna do Ártico apresenta um delicado equilíbrio entre força e flexibilidade. As espécies que vivem aqui são moldadas por séculos de adaptação: pelagens que mudam de cor, patas que não afundam na neve, camadas de gordura que enfrentam o frio intenso. Mas também há leveza: o balé das baleias, o voo das aves migratórias, o silêncio solene diante de um animal selvagem que nos observa de volta…
Majestosas e curiosas, as companheiras do Papai Noel cruzam as paisagens do Ártico em rebanhos. Elas não são apenas parte da fauna por aqui, são parte da cultura. Nos territórios Sámi, são criadas com respeito ancestral, marcando o ritmo de vida dos povos originários da Lapônia.
Com suas orelhas arredondadas, focinho curioso e pelagem que muda do branco puro ao marrom conforme a estação, a raposa-do-Ártico é uma das moradoras mais encantadoras dessa região. Pode ser difícil encontrá-la, mas ela está sempre ali — arisca, leve como o vento, brincando nas bordas da floresta — e um encontro é sempre uma surpresa bem-vinda.
Poucas experiências superam ouvir o cantode uma baleia rompendo o silêncio do oceano. Elas surgem em vislumbres — uma nadadeira, um jato de vapor, o dorso brilhando sob o sol baixo — e mergulham de volta tão graciosas quanto surgiram. O Ártico é um dos lares de diversas espécies migratórias, como a jubarte e a baleia-beluga e é possível admirá-las em várias épocas do ano.
Simpatícos e até um pouco desastrados em terra firme, os puffins parecem personagens de uma história infantil. Mas não se engane: esses pequenos pássaros são excelentes mergulhadores, ágeis caçadores e grandes viajantes. Durante o verão, colonizam falésias em destinos surreais como as Ilhas Faroé, transformando a paisagem.
Eles correm felizes, puxando trenós sobre a neve fofa como fizeram por séculos. Huskies e malamutes são mais do que animais: são parceiros, membros das comunidades, parte da história das explorações polares. O som dos latidos, o vapor das respirações no ar gelado, o farfalhar do trenó sobre o gelo… tudo cria uma cena que aquece o coração mesmo nos dias mais frios.
Ver um urso-polar em seu ambiente natural é uma das experiências mais arrebatadoras que alguém pode ter. Majestoso, solitário e poderoso, ele percorre o gelo com passos lentos, atento a qualquer sinal de alimento. Mais do que um animal, é o símbolo de um ecossistema inteiro. Um encontro com o rei do Ártico exige organização, mas é absolutamente transformador.