Mitos e lendas sobre a Aurora Boreal
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Artigos exclusivos sobre a Aurora Boreal, os destinos do Ártico e experiências inesquecíveis!
Região abriga uma cultura local única que permanece quase intacta, além do sol da meia noite, ricas paisagens e animais incriveis!
Além da aurora boreal, que comanda seu próprio espetáculo, passear de trenó (dog sledding), dirigir motoneve (snowmobile), navegar entre enormes icebergs, caminhar sobre imensos glaciares e visitar vilas de povos nativos são algumas das experiências que se pode viver durante uma viagem ao Ártico.
Certamente, é uma das expedições mais fascinantes para se fazer, dada a imensa área selvagem da região, bem como sua vida animal, a cultura local e uma constante sensação de estar em lugares onde quase ninguém chegou.
O Ártico é assim! Isso sem falar no clima singular. As temperaturas médias de inverno podem ser tão baixas quanto -40°C, mas o clima mínimo já registrado até hoje foi de -68°C (-90 ° F), aproximadamente.
O Ártico é uma região situada no extremo norte do planeta. Localizado dentro do Círculo Polar Ártico, ele não é considerado um continente, porém inclui partes dos territórios dos Estados Unidos, Canadá, Rússia, Dinamarca (Groenlândia), Suécia, Noruega e Finlândia, sendo que é no Alasca, na Sibéria e na Groenlândia que se situam as comunidades nativas dos famosos esquimós.
Por falar em esquimós, a cultura dos nativos do Ártico impressiona os turistas, pois continua quase intacta. A população se divide em vários grupos como, por exemplo, os inuítes, que habitam, principalmente, a Groenlândia, e os yupiks, que são do Alasca e da Sibéria.
Entre esses povos não há tribos ou chefes e as leis são consuetudinárias, ou seja, baseadas na tradição oral e voltadas para o bom convívio da comunidade. O foco é a sobrevivência e o bem estar de todos. As mulheres se encarregam da preparação dos alimentos, confecção do vestuário e cuidados com a família, enquanto os homens se dedicam à produção de utensílios de caça e pesca – principais atividades masculinas.
Por sua vez, a alimentação dos esquimós é baseada em carne – geralmente defumada devido à escassez de fontes de calor para cozinhar. Os principais alimentos da dieta são: salmão, aves, focas, caribus, boi-almiscarado, raposa, urso polar e baleia.
Eles se vestem de casacos com capuz, calças, botas e luvas – todos confeccionados com pele de foca, urso ou raposa, com os pêlos voltados para dentro para manter o calor do corpo.
Os veículos dos esquimós também são bem peculiares: trenós puxados por cães, podendo atingir até 40 km/h, ou barcos feitos a partir da pele de baleias.
Como se fosse uma tradição artística, é comum os esquimós decorarem com entalhes e pinturas os objetos de uso cotidiano, como armas e ferramentas. Os iglus (“casa” na língua inuíte) são outro costume bem conhecido e procurado pelos viajantes. Normalmente, são construídos em madeira, porém, em viagens de caça e pesca, são feitos com grandes blocos de neve, distribuídos de modo espiral e selados com gelo derretido. Podem acomodar cerca de 20 pessoas a uma temperatura de 15°C – o calor interno derrete o gelo e congela de novo, melhorando a vedação.
A vida amorosa dos esquimós também é famosa. Não há cerimônia matrimonial e um homem pode ter quantas esposas puder sustentar (normalmente três). Em termos religiosos, eles não possuem cultos e não fazem orações, mas crêem em seres superiores capazes de controlar a natureza. Acreditam também na vida após a morte e na reencarnação, tendo em vista que as crianças são consideradas reencarnações dos antepassados.
Quem for visitar o Ártico no inverno pode se deparar com florestas extensas de pinheiros rodeados por montanhas cobertas por um vasto manto branco. O cenário cheio de neve é perfeitamente homogêneo, contrastando com o azul de fundo do céu. Nessa estação anoitece mais cedo, o que te ensina a lidar com uma fascinante escuridão na maior parte do tempo. Muitas vezes, o céu está tão branco quanto o manto da floresta, unificando toda a incrível paisagem.
Caso prefira visitar o Ártico no verão, a experiência será totalmente diferente com o Sol da Meia Noite. Dessa vez, as paisagens serão de pinheiros coloridos e frutas rasteiras na tundra, bem como montanhas marrons com apenas o topo branco e claridade o dia todo. Os passeios nos meses de maio, junho, julho e agosto geralmente são na caminhada para conhecer trilhas, cachoeiras e as casas de campo nos fiordes – grandes entradas de mar entre altas montanhas rochosas, originadas por erosões causadas pelo gelo do antigo glaciar. Os fiordes são um dos elementos geomorfológicos mais emblemáticos da natureza.
Para os amantes da vida selvagem, os animais do Ártico são encontrados tanto nas florestas, entre os quais renas e alces, como nas reservas naturais. No Alasca, por exemplo, o viajante pode visitar o Denali National Park, onde encontrará ursos marrons, alces e lobos. Na Noruega também há centros de conservação de vida selvagem, onde é possível ver linces, lobos, raposas brancas, além do urso marrom.
Qualquer que seja a estação do ano, uma coisa é certa: uma viagem ao Ártico será uma experiência inesquecível!
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