Mitos e lendas sobre a Aurora Boreal
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Artigos exclusivos sobre a Aurora Boreal, os destinos do Ártico e experiências inesquecíveis!
Diferentemente de tudo que se vê no Brasil, a natureza do Ártico vibra através do frio intenso que ali permanece a maior parte do ano. Inclusive no verão, período em que a média da temperatura fica entre 20°C e 25°C em alguns locais.
É uma localidade da Terra muito peculiar, que desafia a fauna e a flora à sobrevivência em situações tão extremas. Isso gera um espetáculo de beleza que se alterna em cada estação do ano.
Quando o assunto é viajar para o Ártico, esta é a atração principal, uma vez que tudo ali, desde a geografia, a fauna e a flora, o bioma, o clima, é diferente do que você já viu.
Neste artigo vamos ressaltar a beleza e as maravilhas naturais desta que é a região que mais fascina viajantes aventureiros de todo o globo.
O clima do Polo Norte é o subártico, com o registro de temperaturas negativas que chegam aos impressionantes -50° C, no inverno. É uma localidade do planeta acostumada a esses extremos.
O inverno é caracterizado por um período longo, seco e de frio intenso, além da predominância da escuridão, melhor época para ver a Aurora Boreal. Ultrapassando as convenções, considera-se que essa estação dure de novembro a abril.
Já o verão, entre junho e agosto, apesar de no geral não ser quente, é curto, úmido e com dias longos devido ao Sol permanecer sempre no horizonte em alguns lugares, o famoso Sol da Meia-Noite.
Chuvas não são frequentes, ocorrendo mais no verão, quando também acontecem os descongelamentos em montanhas e lagos de algumas localidades, voltando a se congelar quando o inverno bate à porta.
Floresta Boreal ou Floresta de Coníferas, assim é chamada a vegetação predominante das regiões árticas, no extremo norte do planeta. Também conhecida pelos biomas de Taiga e Tundra, abrange alguns territórios que ficam no Hemisfério Norte como Alasca, Canadá, Groenlândia, Islândia, Noruega, Suécia, Finlândia e grande parte da Rússia.
As plantas são resistentes às baixas temperaturas, marcadas por uma vegetação com espécies de pequenos portes, como as rasteiras de gramíneas, musgos e líquens. Mas também ocorre a predominância da tundra alpina, que se destaca pelas árvores das espécies de pinheiros, espruces, larícios e abetos.
A forma das árvores lembra um cone, com galhos apontados para baixo evitando o acúmulo de neve, e folhas que não caem, resistindo ao congelamento devido ao revestimento de uma resina natural que as protege, ajudando a manter a umidade e o calor internos.
Em relação à fauna, os animais dessa região também resistem ao frio extremo por terem um organismo e comportamento que se adaptam para sobreviverem a este clima. Sendo assim, na vida selvagem pode-se avistar lobos, renas, linces, alces, ursos marrons, ursos polares, raposas brancas, lebres-árticas e corujas-das-neves.
Esses animais possuem recursos em seus corpos como estratégias para enfrentar as condições climáticas e alimentícias inóspitas que são típicas do Ártico. Algumas condições para esses animais se alteram conforme a estação do ano, havendo hibernação para alguns e migração para outros.
Com um solo raso e pobre em nutrientes, poucos são os animais e vegetais que sobrevivem ao frio intenso e à escassez de alimentos, principalmente no verão quando ocorre o degelo, formando muitos brejos e pântanos.
A localização geográfica acima na linha do Polo Norte compreende regiões com muitas montanhas, ou seja, altas altitudes e fácil precipitação de nevascas, formando grandes terras com espessas camadas de neve e gelo, além de muitos picos nevados.
A morfologia local compreende muitas zonas rochosas, vales e planícies de vegetação que transitam entre a arbórea e a rasteira, com grandes geleiras e um litoral recortado com muitas ilhas.
É uma das regiões do globo em que as calotas polares são formadas pelas águas oceânicas que congelam, aumentando e reduzindo de tamanho, caracterizando geleiras flutuantes conforme a estação do ano.
Infelizmente, os efeitos do aquecimento global estão impressionando pesquisadores, pois o Ártico vem esquentando com rapidez nos últimos anos. No verão de 2020, nas proximidades da cidade siberiana de Verkhoyansk, na Rússia, o mês de junho registrou um dia com os raros 38° C, um recorde desde 1988.
Por ser uma das localidades mais geladas do planeta, essa temperatura inédita virou notícia mundial em diversos portais e sites, não agradando cientistas, pois tais mudanças climáticas drásticas podem impactar negativamente a natureza.
Com regiões inóspitas, porém de magníficas paisagens e atividades naturais, a Borealis Expedições pode levar você para conhecer o Ártico, um destino excelente para quem busca se encantar com aventuras e visuais cênicos de tirar o fôlego.
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