A Aurora Boreal emite sons?

Desde o início dos tempos, a Aurora Boreal cativa pessoas de todas as origens, crenças e idades. Suas luzes, cores e movimento inspira o folclore e a imaginação de diversas culturas há séculos. Hoje, muito se sabe sobre a ciência por trás da Aurora Boreal, mas uma de suas lendas ainda resiste entre parte dos cientistas e pesquisadores. Afinal, a Aurora Boreal emite sons?

Algumas pessoas que vivem sob as luzes da Aurora Boreal, principalmente as comunidades inuítes, afirmam já ter ouvido seus sons, os descrevendo como sussurros, leves palmas ou pequenos estalos. Um observador na década de 1930 disse que as luzes do norte faziam “um barulho como se duas tábuas tivessem se encontrado em caminhos planos – não um estalo agudo, mas um som abafado, alto o suficiente para qualquer um ouvir”.

Será que isso é possível?

Falando em comunidades inuítes, já imaginou conhecer a Groenlândia? A Borealis organiza expedições para esse paraíso remoto e já acompanhou diversos aventureiros por suas terras geladas.

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A Aurora Boreal emite sons? O que diz a ciência?

Durante o primeiro Ano Polar Internacional em 1882-83, expedições de cientistas partiram para investigar os sons da Aurora. Àquela época pouco se sabia sobre as luzes do norte, e descobrir o que as causava era ainda um desafio. Apesar dos esforços desses vários cientistas, a pesquisa sobre os sons da Aurora Boreal foi inconclusiva.

Mas o tempo passou e outros cientistas continuaram a reforçar a ideia de que as luzes do norte realmente faziam barulho. Em 1920, o astrônomo canadense Clarence Chant elaborou a tese, tentando explicar o mecanismo gerador desses sons. Segundo ele, o movimento da Aurora induziria mudanças na eletrificação da atmosfera, o que criaria sons crepitantes próximos ao solo, como os de faíscas de eletricidade estática.

Ao longo das décadas seguintes, outras teorias semelhantes se juntaram na mesma direção – sobre uma forma de descarga elétrica que poderia produzir ruídos – mas ponderaram que esses sons seriam inaudíveis aos humanos.

No entanto, a despeito dessas teorias e dos relatos dos povos que habitam na região do Círculo Polar Ártico, a abordagem mais difundida, cientificamente falando, é que tais teorias não parecem viáveis, uma vez que o som não viaja na mesma velocidade que a luz.

Como a Aurora Boreal ocorre a cerca de 100 km de altura no céu, muito tempo se passaria entre vermos e ouvirmos a Aurora, fazendo com que sequer ligássemos um evento ao outro.

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Apesar do atual consenso, a ciência trabalha com a premissa de que nada é impossível e gravações de áudio da Aurora Boreal seguem sendo tentadas.

Este é um assunto muito curioso, não é verdade? O que você acha a respeito?

Nós não ficaríamos nem um pouco surpresos. A Aurora Boreal é, definitivamente, um fenômeno mágico!

E o mais importante: que tal irmos juntos, conferir pessoalmente?