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Para quem mora nos trópicos, é um fenômeno distante. Mas, em regiões específicas, como a Lapônia, a aurora boreal ou polar chega a ocorrer por 200 dias durante o ano. Entretanto, não é por isso que ela pode ser considerada comum. Cercada de mitos e lendas, ela povoa boa parte do imaginário de quem ama frio e deseja ver de perto este fenômeno mágico. A mágica está presente, inclusive, em seu nome em finlandês: “revontuli”; “revo” ou “repo” significa raposa e “tuli”, fogo”.
Portanto, no céu, naquela região vemos a “raposa de fogo” ou o “fogo da raposa”. E para quem imagina que as auroras são todas iguais, prepare-se. Neste post, esclarecemos as principais diferenças entre elas e, a partir daí, você pode descobrir qual a sua preferida.
Arco homogêneo: é quando se forma um arco de luzes no céu que se apresentam, principalmente, na cor verde.
Faixa homogênea: vários arcos se formam juntos e compõem uma faixa homogênea.
Faixa com estrutura de um raio: ocorre quando uma ou mais faixas se estendem de leste para oeste formando raios.
Cortinas: os raios de luz formam ondas cobrindo o céu, com as cores variando rapidamente. Suas cores são, em geral, do verde claro para médio. No entanto, quando mais baixas, podem apresentar cores azul, violeta podendo até se tornar vermelhas. Este tipo é um dos tipos mais esperados pelos fotógrafos, já que as fotos ficam ainda mais bonitas graças ao contraste do céu escuro e das luzes.
Raios: ocorre quando raios se alinham ao longo do campo magnético terrestre e mudam de forma muito rápida.
Coronas: os raios se assemelham a leques. É também uma das mais esperadas e surge no topo do céu. É muito brilhante, cheia de cores. No entanto, é muito difícil de ser fotografada porque requer uma regulagem da máquina de forma rápida e precisa.
Além destes, em 2018, em Calgary, no Canadá, foi descoberto um novo subtipo, que foi denominado STEVE e publicado na Revista Science Advances. Este novo tipo é uma espécie de cortina, mas que se apresenta de forma estreita, com luzes e cores fracas nos tons de malva, aquele que fica entre os tons de violeta e magenta.
E qual a melhor época para ver a aurora? Entre os meses de setembro até o começo de abril nos destinos da região do Círculo Polar Ártico. É a época em que se percebe a existência de noite e dia. Entre abril e agosto é verão e a alta incidência de luz solar impede a visualização da aurora.
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